nas vizinhanças

Estômago de peixe seco, a 50 dólares o quilo.

o pato Donald explica a secçao aurea

Atençao: a parte da secçao aurea começa aos 6 minutos!
mas explica bem a coisa, e com uns desenhos meio influenciados pelas pastilhas de LSD... sempre foi feito por volta dos anos 60...

(obrigado ao Johnny T e 'a professora de matematica dele do quinto ano que lhes mostrou isto)

O edifício mais estrambólico e fascinante do meu bairro

é esta ex-Sinagoga. Já não se vêem tantos judeus por aqui (pelo menos tanto quanto parece ter sido pela presença de tantas singogas) mas ainda noutro dia atravessámos a Williamsburg Bridge e pelo caminho cruzámo-nos com vários homens de barba, chapéu preto, gabardine e os caracóis de lado da cara. E as respectivas mulheres a conversarem entre elas, caminhando vários passos atrás deles.
Até agora são estes, para mim, os personagens mais bizarros desta cidade - nem os hipsters das calças apertadas, nem os transsexuais de barba, nem os mendigos cobertos de lama, os fashion-victims do Meatpacking, as modelos de pernas-palito, os evangelizadores do metro, nem os supremacistas negros do Harlem. Mas sim estes habitantes de outro tempo transplantados na cidade mais moderna de sempre. Mal posso esperar para ir a Brooklyn e ver como é mesmo a sério...

Serra da Estrela

nas fotos de arquitectura.

Sábado de chuva

tropical, que pára e arranca com calor húmido e intenso, e fomos até dontown, que é a minha zona preferida para a arquitectura Beaux-Arts. A ideia era caminhar até ao Playing the Building, que é um projecto do David Byrne que põe o povo a tocar um edifício. Soa muito mais grandioso do que é na verdade, e também algo reciclado - o que pude comprovar indo ao site do Jon Rose, que já tinha feito isso e muito mais há décadas... valeu pela caminhada: o Municipal Building tem uma escala romana.

espanto

Sabado, no New Museum - que e' uma bela seca - estava uma exposiçao em que uma das peças se chamava List. Era uma lista de bandas de Death Metal, extensa, provavelmente sacada de algum cata'logo de venda de cassetes por correio. E a minha banda estava la', todos os tres albuns!

Florida misteriosa

Estas duas imagens mostram bem a desolação do que é Palm Beach, a cidade de luxo da Florida, fora de estação. Claro que fora de estação por aqui é o Verão, em que faz um calor tropical e vem a época dos furacões, e os ricos novaiorquinos fogem para os Hamptons. Todas as pessoas que víamos eram velhas, e/ou mulheres (os maridos deviam estar a trabalhar, e deixavam-nas com os cartões de crédito - o paraíso dos instaladores da TV cabo!). Depois fomos a Fort Lauderdale e era o contrário, a ralé mais baixa, a escumalha da terra, a beber margaritas gigantes, ouvir música aos berros e comer hamburguers em frente à estrada. Sem botox, mas com sovaqueira.
Voltámos a Palm Beach, Sábado à noite, e já fartos de estar presos num lar de terceira idade atravessámos a ponte, e novo espectáculo se nos deparou: o pessoal passeava-se na única rua de bares nos belos veículos que se vêm na foto. Não é o Rolls, é o vintage com as rodas gigantes e televisão incorporada. Qual chuning qual quê.